Radio Antigamente

2012/07/29

10 Lugares que ninguém quer visitar

0- O Grande lixão do Pacífico


O Grande lixão do Pacífico, também descrito como "A grande mancha de lixo", é resultado do acúmulo de detritos na região norte do Oceano Pacífico localizada aproximadamente entre 135 ° a 155 °W e 35 ° a 42 °N. A maioria das estimativas aponta que o lugar é maior que o estado americano do Texas, no entanto o tamanho exato não é conhecido. No lugar existe uma alta concentração de plásticos pelágicos, lamas químicas e outros detritos que vieram pelas correntes do Pacífico Norte. A maior parte do conteúdo dos dejetos, quase não é visível ao olho nu, pois consiste de pedaços muito pequenos que ficam suspensos sob a superfície do oceano. Com certeza você não quer passar por lá!

9 - Ilhas Izu, Japão


As ilhas Izu é um arquipélago de ilhas vulcânicas que se estende ao sul e a leste da península de Izu de Honshu, no Japão. Administrativamente, formam duas cidades e seis aldeias, todas fazem parte de Tóquio. A maior é Izu Oshima, geralmente chamado simplesmente de Oshima. Devido à sua natureza vulcânica, as ilhas são constantemente inundadas com cheiro de enxofre (muito semelhante ao cheiro de milhares de peidos, credo!). Moradores foram retirados das ilhas em 1953 e em 2000 devido à atividade vulcânica que geraram níveis perigosos de gás. Os habitantes locais voltaram em 2005, mas agora são obrigados a levar sempre com eles máscaras de gás, no caso de os níveis de gases subirem inesperadamente.

8 - A Porta para o Inferno, Turcomenistão


Durante a perfuração de Derweze no Turcomenistão em 1971, geólogos, acidentalmente, encontraram uma caverna subterrânea cheia de gás natural. O chão sob a plataforma de perfuração desabou, deixando um grande buraco com um diâmetro de cerca de 50 a 100 metros. Para evitar a descarga de gás venenoso, os cientistas decidiram atear fogo ao buraco. Os geólogos esperavam que o fogo se apagasse em poucos dias, o que não aconteceu. Os habitantes deram o nome à caverna de "A Porta para o Inferno". Como você pode ver na foto acima, o lugar faz jus ao nome, apesar de ser incrível, certamente você não o incluíria em seus destinos turísticos.

7- Jardins Venenosos, Alnwick - Inglaterra


Inspirado no Jardim Botânico de Pádua, na Itália (o primeiro jardim botânico que foi criada para cultivar plantas medicinais e venenosas em 1500), o Poison Alnwick Garden é um jardim totalmente dedicado às plantas que podem matar. Possui muitas plantas cultivadas que crescem nos campos britânicos, e também muitas outras variedades incomuns. O Jardim Alnwick tem uma licença especial para cultivar algumas plantas muito especiais, ou seja, maconha e coca que se encontram atrás de grades em gaiolas gigantes - por razões óbvias.

6 - Mina de amianto, Canadá


O amianto é um conjunto de seis minerais naturais muito apreciado por sua resistência ao fogo e boa capacidade de absorção. A exposição a este material causa câncer e uma variedade de outras doenças. É tão perigoso que a União Europeia proibiu toda a mineração e o uso do amianto na Europa. Mas, para aqueles curiosos o suficiente, nem tudo está perdido. No Canadá, na Thetford Mines, você pode visitar uma enorme mina de amianto a céu aberto que ainda está em pleno funcionamento. Os trabalhadores das minas não são obrigados a usar qualquer tipo de proteção respiratória. A mina oferece passeios de ônibus no ambiente mortal durante os meses de verão. Os ingressos são gratuitos (você achou mesmo que alguém ia pagar?). E aí? Encara?

5 - Ilha Ramree, Birmânia


Ramree Island na Birmânia é praticamente um enorme pântano, habitat natural de cerca de 1000 enormes crocodilos de água salgada, simplesmente a espécie mais mortal do mundo. Na ilha também se encontram mosquitos transmissores da malária, e escorpiões venenosos. Durante a Segunda Guerra Mundial, Ramree foi palco de uma batalha de seis semanas na campanha de Burma. Aqui está uma descrição de uma dessas noites de horror: " [Noite de 19 de Fevereiro de 1945] Essa noite foi a mais horrível que qualquer membro veterano da ML (motor launch) já presenciou. Os tiros de rifle espalhados no meio da escuridão do pântano perfurados pelos gritos de feridos esmagados nas garras de répteis enormes, e o distorcido e preocupante som de crocodilos girando feito uma cacofonia do inferno que raramente se repetiu na terra. Ao amanhecer, os urubus chegaram para limpar o que os crocodilos tinham deixado ... de cerca de 1.000 soldados japoneses que entraram nos pântanos de Ramree, apenas 20 foram encontradas com vida. "

4 - Rodovia Yungas, Bolívia


O North Yungas Road (Estrada da Morte, ou Death Road) são 69 km de estrada que liga La Paz a Coroico, 56 km a nordeste de La Paz na região de Yungas Bolívia. É famosa por sua grande periculosidade, com estimativas indicando que cerca de 200 a 300 viajantes são mortos anualmente ao longo dela. A estrada inclui muitas cruzes que marcam muitos dos locais onde veículos caíram. A rodovia foi construída na década de 1930 durante a Guerra do Chaco por prisioneiros paraguaios. É uma das poucas rotas que liga a região de floresta amazônica do norte da Bolívia, ou Yungas, à sua cidade capital. Devido à extremos declives de pelo menos 600 metros, à largura da via de 3,2 metros e a falta de guard rails, a estrada é extremamente perigosa. Ainda por cima, a chuva, neblina e poeira podem tornar precária a visibilidade. Em muitos lugares, a superfície da estrada é barrenta, e pode soltar pedras da estrada.

3 - Os vulcões de lama do Azerbaijão


Na Primavera de 2001, a atividade vulcânica sob o Mar Cáspio ao longo da costa do Azerbaijão, criou uma nova ilha. Em outubro de 2001, houve uma impressionante erupção vulcânica em Lokbatan no Azerbaijão, mas não houve vítimas ou avisos de evacuação. I interessante é que o país não tem sequer um único vulcão ativo, pelo menos não no sentido usual da palavra. Lá são encontrados somente vulcões de lama, centenas deles. Os vulcões de lama são parentes dos vulcões de magma, porém menos conhecidos. Eles surgem ocasionalmente com resultados espetaculares, mas geralmente não são considerados perigosos - a menos que você esteja lá na hora errada: a cada vinte anos aproximadamente, um vulcão de lama explode com muita força, disparando chamas a centenas de metros em direção ao céu e depositando toneladas de lama sobre a área em volta. Num dos episódios, as chamas podiam ser facilmente vistas a 15 km de distância no dia da explosão.

2 - A Zona de Alienação, Europa Oriental


A Zona de alienação é a área de exclusão de 30km ao redor do local do desastre nuclear de Chernobyl que é administrada por uma orgão especial do Ministério ucraniano de Situações Extraordinárias (Emergências). Milhares de moradores se recusaram a ser evacuados da zona ou ilegalmente voltaram lá mais tarde. Ao longo das décadas esta população principalmente idosa diminuiu, para menos de 400 em 2009. Cerca da metade desses reassentados vivem na cidade de Chernobyl, outros estão distribuídos em aldeias em toda a zona. Após as tentativas recorrentes de expulsão, as autoridades permitiram mesmo que limitados o oferecimento de serviços de apoio para eles. Pela grande ocorrência de saques, há um grande corpo policial presente. Além de poder ser roubado, você também pode morrer envenenado pela radiação - e todos sabemos o quão terrível isso pode ser.

1 - Ilha da Queimada Grande, Brasil (Sim, tinha que ser no Brasil)


Ao longo da costa do Brasil, ao sul do estado São Paulo, está a Ilha da Queimada Grande (Ilha das Cobras). O local é intocável por humanos, e por uma razão muito boa. Os pesquisadores estimam que na ilha vivem entre uma e cinco serpentes por metro quadrado. Entretanto a fama do lugar se deve a uma única espécie de jararaca, a jararaca ilhoa, uma espécie endêmica que pode ser encontrada por toda a extensão da ilha. Esse gênero de serpentes é responsável por 90% das mortes brasileiras relacionadas a picadas de cobras. Essa espécie de jararaca possui um veneno poderoso de ação rápida que derrete a carne em torno de suas mordidas. Este lugar é tão perigoso que é necessária uma licença para visitar.

Fonte: Blog Kultura-Inutil

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